quarta-feira, 15 de julho de 2009

Fluminense campeão de 1959

Há 50 anos, no Campeonato Carioca de 1959, o Fluminense teve uma defesa fantástica, responsável pelo time levar apenas 9 gols em 22 jogos, sendo 3 na última partida, festiva, no empate em 3 a 3 contra o BFR, quando o time tricolor já tinha se sagrado campeão na rodada anterior.

UMA DEFESA QUASE INTRANSPONÍVEL
Com o melhor artilheiro do Fluminense em sua história, time que veio a decair com a venda do grande Waldo para o Valência, em 1961, pois até então tinha uma defesa que era uma muralha, um meio-de-campo criativo e um ataque arrasador, mas que se acostumou a trabalhar para a sua máquina de fazer gols.

No Fluminense Waldo conquistou o Campeonato Carioca de 1959, foi campeão da Zona Sul da Taça Brasil em 1960 e conquistou dois títulos do Torneio Rio-São Paulo em 1957 e 1960, sendo até hoje o maior artilheiro da história deste clube, com 314 gols em 403 jogos. Seu estilo era rompedor, sem firulas, e por isto mesmo, perdia muito poucos gols, fazendo-os de todas as formas, mas geralmente com simplicidade e objetividade . No Fluminense Waldo foi artilheiro do Campeonato Carioca em 1956 e do Torneio RIo-São Paulo em 1957 e 1960.

Na época em que comandou o ataque do Fluminense, o Tricolor teve o ataque mais positivo dos Torneios Rio-S.Paulo em 1954, 1955, 1957 e 1960 (sendo que em 1956 este torneio não foi realizado), assim como aconteceu também na Taça Brasil de 1960.

O título antecipado da invejável equipe tricolor veio com uma vitória por 2 a 0 sobre a equipe do Madureira. Eis a ficha do jogo:

FLUMINENSE 2 x 0 MADUREIRA
Local: Estádio do Maracanã - Data: 12/12/1959.
Árbitro: Antônio Viug - Renda: Cr$ 1.155.384,00 - Público Estimado: 45.000 (35.000 pagantes)
Gols: Décio Brito (contra), no 1º tempo e Escurinho no 2º tempo.
FFC: Castilho; Jair Marinho, Pinheiro e Altair; Edmilson e Clóvis; Maurinho, Paulinho, Waldo, Telê e Escurinho. Técnico: Zezé Moreira.
MEC: Silas; Bitum, Salvador e Décio Brito; Frazão e Apel; Nair, Azumir, Zé Henrique; Nelsinho e Osvaldo. Técnico: Lourival Lorenzi.

Com esta vitória, o Fluminense sagrou-se campeão por antecipação, tendo sofrido apenas seis gols em 21 jogos, antes do empate festivo por 3 x 3 na última rodada.

Crédito: http://www.campeoesdofutebol.com.br

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Copa Record Rio


A Copa Record Rio de Futebol foi um campeonato profissional realizado entre 21 de outubro e 3 de dezembro de 2005, de responsabilidade da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, em parceria com a Rede Record.
Na primeira fase do torneio, os times foram separados em dois grupos numericamente iguais. As equipe deviam enfrentar os adversários do outro grupo, em turno único, classificando-se as duas melhores equipes de cada grupo para as semifinais.
Na semifinal, cruzavam-se, em jogo único, o primeiro e segundo lugares de cada grupo. Os vencedores de suas respectivas chaves adquiriam o direito de disputar a final, também realizada em uma só partida.

O Flamengo disputou o campeonato com jogadores saídos do junior e outros que não estavam sendo utilizados. Em resumo era o Flamengo B. E no fim a equipe levantou a tação ao ganhar do Olaria nos penaltys.

A campanha do campeão foi essa:
Bonsucesso 0x4 Flamengo
Flamengo 1x1 Céres
Estácio de Sá 0x1 Flamengo
Flamengo 0x1 Villa Rio
Botafogo 0x1 Flamengo

Semi Final
Céres 1x2 Flamengo

Final
Olaria 0x0 Flamengo (4x5 nas penalidades)

Ficha técnica da Final:
C.R.Flamengo 0x0 Olaria (RJ)
Nos penaltis C.R.Flamengo 5x4 Olaria
Copa Record - Decisão - Campeonato Municipal
02/12/2005 - Estadio Rua Bariri (RJ)
Time: Wilson; Marcelinho, Thiago, Carlos Alexandre, Fábio (Igor Nakamura); Elan, Yuri, Róbson, Emerson; Fabiano Oliveira (Eder), Fábio Júnior.

Campeão Carioca de 1928

Campeão Carioca de 1928
O América foi campeão de 1928 vencendo 13 jogos, empatando 4 e perdendo apenas 1, ao ganhar na última rodada do Fluminense por 3 a 1 no Estádio da Rua Campos Sales.

AMÉRICA 3 X 1 FLUMINENSE
Data: Domingo, no dia 21 de outubro de 1928
Local: Campos Sales, no Bairro da Tijuca
Árbitro: Otávio de Almeida
AMÉRICA: Joel; Pennaforte e Hildegardo; Hermógenes, Floriano e Walter; Gilberto, Miro, Sobral (Mário Pinto), Mineiro (Alvinho) e Celso / Técnico: Charles Williams
FLUMINENSE: Spíndola; Délcio e Py; Ivan Mariz, Fernando Giudicelli e Pedro Fortes; Ripper, Zezé, Nascimento, Milton e Bouças /Técnico: Eugênio Medgyessi

GOLS: Mílton (Fluminense) e Hildegardo (América) no primeiro tempo; Miro e Délcio (contra), ambos para o América, no segundo tempo

sábado, 4 de julho de 2009

Botafogo em Maceió

Em pé: Ernani, Tomé,Nilton Santos, Cacá.,Pampolini e Paulistinha.
Agachados: Garrincha, Paulinho Valentim, Quarentinha, Didi e Zagalo.
Depois da conquista do mundial de 1958, os jogadores campeões eram sempre homenageados por onde passavam. No dia 29 de abril de 1959, veio a Maceió o time do Botafogo com quatro campeões do mundo – Nilton Santos. Garrincha. Didi e Zagalo. O adversário foi o CSA, tetra campeão alagoano.
Jogo realizado no mutange que recebeu um grande publico. Todos queriam ver as jogadas dos craques da copa. Depois das muitas homenagens a partida começou com arbitragem de Airton Vieira de Moraes. Foi um jogo fácil e ganho pelo Botafogo por 4x0. Apesar do vencedor ter sido o Botafogo, a torcida aplaudiu o grande futebol dos cariocas. O centro avante Paulinho foi o artilheiro marcando os quatro gols da sua equipe.
O Botafogo jogou com Ernani (Adalberto), Cácá, Tomé (Jorge), Paulistinha e Nilton Santos, Pampolini e Didi, Garrincha (Rossi), Paulinho, Quarentinha (Edson) e Zagalo (Neivaldo).
O CSA com Almir, Marreco,Chiquinho, Zanélio e Paulo Santos, Beto e Deda (Marcelo), Perereca (Edinho), Santos, Humaitá e Tonho Lima (Juca).

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Ely thadeu


Nome completo: Ely Thadeu Bravim Rangel
Data de nascimento: 12/08/1982 / Vila Velha (ES)
Altura: 170
Peso: 65
Posição: Atacante

Clubes
2001-2002: Vasco da Gama-RJ
2003-2004: Olaria-RJ
2005-2006: Baraúnas-RN
2006-2007: Etoile Rouge de Belgrade - Sérvia
2007-15/04/2008: Democrata-MG
16/04/2008-07/06/2008: Ipatinga-MG
08/06/2008: Democrata GV-MG

Títulos
Campeonato Potiguar: 2006
Copa da Sérvia: 2007

Ramon

Natural de Sirinhaém, a 76 Km do Recife, e de origem humilde, Ramon da Silva Ramos decidiu deixar a família e equipe em que atuava - Usina Trapiche - para tentar a sorte na capital. Em 67 ele chega aos juvenis do Santa com a esperança de uma vida melhor. Dois anos depois, Ramon, então com 19, é relacionado para os últimos jogos do campeonato pernambucano, garantindo-se, assim, no grupo campeão de 1969.

A trajetória de Ramon no Mais Querido começa pra valer em 1970, ano do bicampeonato. A base do time de 69, com Fernando Santana comandando o ataque, fora mantida, e Ramon foi ganhando espaço aos poucos, ora entrando no lugar de Santana, ora no de Uriel. Marcou seis gols no campeonato, sendo um deles na decisão, no Arruda, na vitória por 2x0 sobre o Náutico - Cuíca fez o outro. Ainda em 70, o Santa representou Pernambuco no "Robertão", competição que antecedeu o Brasileirão, mas fez uma campanha discreta, terminando na 12ª colocação, entre as 17 equipes.

No tricampeonato, em 71, Ramon já era considerado um dos ídolos do time. Dirigido por Duque, o Santa venceu os três turnos. Na "extra" do terceiro turno, na Ilha do Retiro, o Tricolor venceu seu arqui-inimigo por 1x0 com um gol de Cuíca aos 14 minutos do 2° tempo da prorrogação. A caminhada para o Penta seguia a passos largos e o ano de 72 é lembrado pela dupla alegria ao clube do Arruda. Primeiro, a conquista do Tetra, mais uma vez ganho com facilidade, com rodadas de antecipação num jogo contra o Central. O artilheiro do campeonato e do Santa Cruz foi Fernando Santana, com 15 gols, seguido por Ramon, com 13. Um mês depois da maior conquista do clube até então, era inaugurado o Colosso do Arruda, numa festa sem precedentes em um amistoso com o Flamengo.

Mas o grande ano do Santa Cruz e de Ramon viria a ser o de 1973. Os meninos de Gradim, formados por pratas-da-casa como Fernando Santana, Givanildo, Ramon, Zé Maria, Luciano e muitos outros, foram mantidos. O time montado por Gradim, estava, agora, sob tutela de Paulo Emílio e também já passara pelas mãos de Evaristo Macedo e Duque. Ramon foi decisivo na conquista do Penta, marcando os dois gols do título na partida extra contra o Sport, na Ilha. 36.459 pessoas compareceram ao estádio, público recorde da época, para ver o centroavante alegrar a massa coral aos 7 minutos do 1° tempo e 36 do 2°. "Pode me botar pra fora do emprego. Não me importo. O Santa é Penta e é isso que vale", dizia um torcedor vagando pelo Arruda, às 10h da manhã do dia seguinte. Ramon marcou 21 gols no estadual, atrás apenas na artilharia para, o não menos importante no título, Luciano, que fez 25 gols. Ao todo, de 70 a 73, Ramon participou de 84 jogos em pernambucanos e deixou sua marca 46 vezes.

O reconhecimento nacional viria acontecer durante o Brasileirão, disputado no segundo semestre. Ele se tornou o primeiro jogador de um clube nordestino a terminar o Campeonato Brasileiro como artilheiro. "Palmeiras é o bicampeão brasileiro e Ramon é o artilheiro", anunciavam as rádios recifenses. Dessa forma, veio a confirmação da artilharia, pois seus principais concorrrentes - Leivinha, do Palmeiras, e Mirandinha, do São Paulo - disputaram a fase final do campeonato. Foguetórios em alguns subúrbios ecoaram pela capital pernambucana. Foram 21 gols - marca inédita -, do total de 39 que o Santa fez no nacional. A campanha do clube em si não chegou a chamar à atenção - 16° entre os 40 clubes -, pois a defesa falhava demais, mas Ramon, considerado uma das maiores revelações, ficou cotado para a disputa da Copa-74, na Alemanha. A expectativa aumentou quando ele foi relacionado entre os 40 convocados por Zagallo, fazendo parte de uma espécie "lista de espera". Infelizmente, no início de 74, numa partida diante do Santo Amaro, o centroavante Tricolor forçou o músculo e sentiu-se mal, sendo substituído e amargando um longo tempo afastado.
Ao fim de 73, além da faixa de pentacampeão no peito e da artilharia do Brasileirão garantida, Ramon ainda terminou na segunda colocação na bola de prata, com média de 7.3, atrás apenas de Mirandinha, do São Paulo, que teve média de 7.4. Pouco tempo depois começava o Brasileirão-74, antes do estadual, e com o pensamento na conquista do hexa, o Santa fez péssima campanha no Nacional - 35° entre os 40 clubes.

No Pernambucano, a disputa seguia acirrada, mas um vacilo na reta final do segundo turno contra o Ferroviário, permitiu que o Náutico fosse para a final com o Santa. Nela, os alvirrubros, ávidos para impedir o hexa coral, levaram a melhor.

O ano de 75 marcou o fim da passagem do atacante pelo Mais Querido. E foi um fechamento com a chamada "chave-de-ouro". Afinal, o Santa fez sua melhor campanha em Brasileirões, terminando na quarta colocação. Ramon balançou as redes 8 vezes, mas dois desses gols foram especiais. Maracanã lotado, Flamengo x Santa Cruz, um deles iria para a semifinal. A imprensa "nacional" simplesmente desconsiderava a chance de vitória do Santa e a conseqüente classificação entre os quatro melhores do Brasil. Eis que, Ramon apronta duas vezes, Wolney uma, Zico desconta, e o Santa estabele o placar de 3x1, calando o Maracanã e o Brasil.

Após mais uma destacada temporada, não foi possível segurar o terceiro maior artilheiro do clube com 148 gols. Ramon foi vendido, numa negociação milionária, ao Internacional, onde não se encaixou bem. Voltou a Pernambuco, para o Sport, não teve grande destaque, e foi negociado com o Vasco. Ao lado de Roberto Dinamite fez sucesso e, após deixar o clube carioca, rodou um pouco - inclusive pelo Santa, em 83 -, vindo encerrar a carreira em 85, no Brasília.

Ficha do Ídolo
Ramon da Silva Ramos
Data de Nascimento: 12/03/1950 / Sirinhaém (PE)
Posição: Centroavante

Clubes
Santa Cruz: 1967-75 e 1983
Internacional: 1976
Sport Recife: 1976)
Vasco da Gama: 1977-79
Goiás: 1979-81
Ceará: 1981-82
São José-SP: 1983
Ferroviário-CE: 1984
Brasília: 1985

Títulos
Pentacampeão Pernambucano:1969,1970,1971,1972,1973
Campeão Carioca: 1977
Campeão Cearense: 1981

Marcas
Artilheiro do Campeonato Brasileiro de 1973, com 21 gols
Pelo Santa Cruz foram 377 jogos e 148 gols.

Características: Versátil - adequava-se a diferentes posições na frente -, habilidoso, oportunista, móbil e tinha boa arrancada.

Fonte: www.idolosdosanta.blogspot.com

sábado, 9 de maio de 2009

As maiores goleadas do Glorioso (1970-1979)

BOTAFOGO 6x0 FLAMENGO (RJ)
Competição: Campeonato Brasileiro de 1972
Botafogo: Cao, Mauro Cruz, Waltencir, Osmar e Marinho Chagas; Carlos Roberto, Nei Conceição e Ademir Vicente (Marcos Aurélio); Zequinha, Fischer(Ferretti) e Jairzinho. Técnico: Sebastião Leônidas.
Gols: Jairzinho, l5’; Fischer, 35’ e 41’- l°T; Jairzinho, 23’, 38’ (de letra) e Ferretti, 42’- 2°T.

BOTAFOGO 7x1 AMERICANO F. C. (RJ)
Competição: Campeonato Carioca de 1976
Botafogo: Ubirajara Alcântara (Zé Carlos), Miranda, Osmar, Nílson Andrade e Serginho Moura; Carbone, Luizinho Rangel e Marcos Aurélio; Cremílson, Nílson Dias (Antônio Carlos) e Mazinho. Técnico: Paulo Amaral.
Gols: Nílson Dias (3), Antônio Carlos (2), Carbone e Marcos Aurélio.

BOTAFOGO 8x0 CAMPO GRANDE (RJ)
Competição: Campeonato Carioca de 1977
Botafogo: Zé Carlos, Perivaldo, Osmar, Odélio e China; Carbone (Ademir Vicente), Paulo César e Mário Sérgio; Gil, Nílson Dias (Manfrini) e Dé. Técnico: S. Leônidas.
Gols: Nílson Dias (2), Dé (2), Paulo César, Mário Sérgio, Perivaldo e Manfrini.

BOTAFOGO 7x0 FLUMINENSE-NF (RJ)
Competição: Campeonato Carioca Especial de 1979
Botafogo: Zé Carlos, China, Osmar, Miltão e Dodô; Chiquinho (Cremílson), Wecsley e Mendonça; Gil, João Paulo (Luizinho Lemos) e Tiquinho. Técnico: Joel Martins.
Gols: Gil (3), Luizinho Lemos (3) e Tiquinho.

BOTAFOGO 7x1 A. D. NITERÓI (RJ)
Competição: Campeonato Carioca de 1979
Botafogo: Borrachinha, Perivaldo (Chiquinho), Miltão, Renê e China; Russo, Marcelo e Renato Sá; Cremílson, Dé e Ziza (Mendonça). Técnico: Joel Martins.
Gols: Dé (3), Marcelo (2), Renato Sá e Russo.

BOTAFOGO 6x0 BANGU (RJ)
Competição: Campeonato Carioca de 1979
Botafogo: Borrachinha, China, Ronaldo, Miltão e Vanderlei Luxemburgo (Dodô); Russo (Wecsley), Mendonça e Marcelo; Gil, Dé e Renato Sá. Técnico: Joel Martins.
Gols: Marcelo (2), Dé (2) e Gil (2).

Fonte: http://mundobotafogo.blogspot.com/